ABSTRACT
Background: Darunavir has been proven efficacious for antiretroviral-experienced HIV-1-infected patients in randomized trials. However, effectiveness of darunavir-based salvage therapy is understudied in routine care in Brazil. Methods: Retrospective cohort study of HIV-1-infected patients from three public referral centers in Belo Horizonte, who received a darunavir-based therapy between 2008 and 2010, after virologic failure. Primary endpoint was the proportion of patients with viral load <50 copies/mL at week 48. Change in CD4 cell count was also evaluated. Outcome measures were analyzed on an intent-to-treat basis applied to observational studies. Sensitivity analysis was conducted to evaluate the impact of missing data at week 48. Predictors of virologic failure were examined using rare-event, finite sample, bias-corrected logistic regression. Results: Among 108 patients, the median age was 44.2 years, and 72.2% were male. They had long-standing HIV-1 infection (median 11.6 years) and advanced disease (76.9% had an AIDS-defining event). All patients had previously received protease inhibitors and nucleoside reverse transcriptase inhibitors, 75% nonnucleoside reverse transcriptase inhibitors, and 4.6% enfuvirtide. The median length of protease inhibitor use was 8.9 years, and 90.8% of patients had prior exposure to unboosted protease inhibitor. Genotypic resistance profile showed a median of three primary protease inhibitor mutations and 10.2% had three or more darunavir resistance-associated mutations. Virologic success at week 48 was achieved by 78.7% (95% CI = 69.7–86%) of patients and mean CD4 cell count increase from baseline was 131.5 cells/μL (95% CI = 103.4–159.6). In multiple logistic regression analysis, higher baseline viral load (RR = 1.04 per 10,000 copies/mL increase; 95% CI = 1.01–1.09) and higher number of darunavir resistance-associated mutations (RR = 1.23 per each; 95% CI = 0.95–1.48) ...
Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anti-HIV Agents/therapeutic use , HIV Infections/drug therapy , Salvage Therapy , Sulfonamides/therapeutic use , Brazil , Drug Resistance, Viral/genetics , Genotype , HIV Infections/immunology , HIV Infections/virology , HIV-1 , Retrospective Studies , Viral LoadABSTRACT
OBJETIVO: Avaliar a incidência e evolução da IRA em pacientes que utilizaram aciclovir por via intravenosa. MÉTODOS: Foram revisados, durante um período de sete meses consecutivos, os prontuários médicos de pacientes acima de 13 anos de idade que usaram aciclovir endovenoso (EV) por cinco dias ou mais. A IRA foi considerada quando a creatinina sérica, previamente normal, aumentava acima de 2 mg/dl. Foi analisado o tipo de tratamento instituído nos casos de IRA e sua evolução. RESULTADOS: Oitenta e cinco pacientes receberam aciclovir por via endovenosa durante o período estudado. Foram incluídos no estudo 41 pacientes. A IRA desenvolveu-se em 8 dos 41 pacientes estudados (19,5 por cento). O tempo médio para o início do aumento dos níveis séricos da creatinina, após o início do uso da droga, foi de 4,2 dias, com o pico dos níveis da creatinina sérica aparecendo entre 3 a 14 dias (média 7,1 dias). A recuperação da função renal, avaliada pela queda dos níveis da creatinina, variou de 1 a 7 dias ( média de 3,6 dias). A resolução da IRA ocorreu após medidas gerais de hidratação, aumento do tempo de infusão e ajuste da dose do aciclovir. CONCLUSÃO: O aciclovir provocou IRA em 19,5 por cento dos pacientes, que evoluíram bem em todos os casos observados, com retorno da função renal pré-tratamento após medidas de hidratação, reajuste da dose e aumento do tempo de infusão. Não houve necessidade de hemodiálise em nenhum paciente. A droga apresenta segurança de uso, desde que cuidados sejam implementados durante sua administração.